DITADURA

Os movimentos de resistência à ditadura em Niterói mobilizaram estudantes, artistas, trabalhadores e organizações políticas contra o regime autoritário. Esses grupos denunciaram a repressão, lutaram por liberdade e justiça social, deixando marcas na memória da cidade e na história da luta pela democracia.

As lutas estudantis foram cruciais na resistência ao autoritarismo e defesa à democracia. Estudantes da Universidade Federal Fluminense protagonizaram atos contra o fechamento do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e enfrentaram perseguições por exigir a redemocratização do país.

O espaço, que inicialmente era símbolo de lazer e esporte para a população, passou a representar o autoritarismo e a repressão durante a ditadura militar. O estádio foi utilizado como centro de detenção e tortura de presos políticos, sendo esses em sua maioria militantes de movimentos estudantis e de esquerda.

Em meio à ditadura militar, as fortalezas de Niterói, como a de Santa Cruz, se tornaram símbolos de opressão e tortura. Transformadas em centros de detenção, essas construções abrigaram presos políticos e foram palco de crueldade, com praticas de tortura e abusos contra todos aqueles que resistiam.

Em Niterói, projetos de memória buscam resgatar e preservar a história da repressão durante a ditadura militar. Eles documentam as violências, torturas e lutas contra o regime.. Esses projetos são essenciais para manter viva a memória da resistência, evitando o esquecimento das atrocidades cometidas.