Edição 01
Semestre 2023.2 - Evento dia 12/12/23
O primeiro evento Acende a luta foi realizado na Sala InterArtes do IACS Casarão Rosa da UFF (rua Lara Vilela, 126 - São Domingos Niterói/RJ) no dia 12/12/2023, de 14 às 18h. Foram realizadas três mesas de debates, com dois convidados em cada uma. Além disso, tivemos uma exposição imersiva, um coffee-break e a exibição do filme criado pela equipe de Vídeo sobre o projeto. O evento foi gratuito, com emissão de certificado. O evento pode ser assistido, na íntegra, em nosso canal do Youtube.


MESA 1
A mesa 1, Memórias das ocupações da Reitoria da UFF, mediada pela aluna Selma Boiron, teve como debatedores:
- Mariana Gomes Caetano - Doutora em Ciências Sociais pela PUC-Rio e mestra em Cultura e Territorialidades pela UFF, onde defendeu a dissertação “My pussy é o poder: representação feminina através do funk”. É ativista feminista desde a graduação em Estudos de Mídia, também concluída na UFF. Atualmente atua na área de comunicação política.
- Eduardo Glasser - Eduardo se formou em Produção Cultural na UFF em 2015. Militou no coletivo de movimento estudantil e de juventude "Nós Não Vamos Pagar Nada", que participou da ocupação de reitoria em 2011. Atua desde então em diversas lutas de movimentos sociais do Rio de Janeiro e também no PSOL.
MESA 2
A mesa 2, A importância de não esquecer: memória da luta em Niterói pelo fim da ditadura, mediada pela aluna Isabela Falco, teve como debatedores:
- Cid Benjamin - Foi líder estudantil nos idos de 1968 e dirigente da resistência armada à ditadura militar. Preso em abril de 1970, foi libertado em troca do embaixador alemão, sequestrado pela guerrilha. Esteve no exílio em diferentes países durante quase dez anos. De volta ao Brasil com a anistia, foi um dos redatores do Dicionário Histórico-Biográfico do CPDOC e trabalhou no Centro de Documentação (Cedoc) da TV Globo. Foi assessor das diretorias da Associação de Funcionários do BNDES e do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro. Foi secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro. Entre idas e vindas, trabalhou dez anos em "O Globo", como redator e subeditor de política, e dois anos no "Jornal do Brasil", como subeditor e editor de Política. Foi superintendente de Comunicação da OAB/RJ durante seis anos e trabalhou, em seguida, como assessor da Comissão da Verdade do Rio. Foi, também, por três anos editor-chefe da revista "Socialismo e Liberdade", da Fundação Lauro Campos, do PSol. Durante 19 anos foi professor na Faculdade de Comunicação Hélio Alonso. Em 1980, participou da fundação do PT, partido do qual foi dirigente nacional e estadual, no Rio de Janeiro. Participou, também, da criação do PSol. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) de 2019 a 2022. É autor dos livros “Hélio Luz, um xerife de esquerda” (Relume Dumará, 1998), “Gracias a la vida” (José Olympio, 2014), “Reflexões rebeldes” (José Olympio, 2016) e "Estado policial: Como sobreviver" (Civilização Brasileira, 2019). Organizou, ainda, a coletânea “Meio século de 68 – Barricadas, história e política” (Mauad, 2018), juntamente com Felipe Demier. E publicou a coletânea "O ovo da serpente - A ameaça neofascista no Brasil de Bolsonaro" (Mauad Editora - 2020), conjuntamente com Felipe Demier e Valério Arcary.
- Cesar Tartaglia - É formado em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense. Começou a trabalhar em redação em 1978, como repórter do jornal O Fluminense, onde chegou a editor do caderno de cultura. Em 1982 foi para o Pasquim, onde trabalhou até 1988, atuando respectivamente como repórter, chefe de redação e editor do semanário. Em 1989, transferiu-se para O Globo. De 1993 a 2003, assinou no jornal a coluna Pessoas. Como editor-assistente, trabalhou para diversas editorias do diário, e também assinou uma coluna especializada em carnaval. Tornou-se articulista e editorialista do jornal em julho de 2007, funções que exerceu até janeiro de 2017, quando deixou o veículo. Em 2005, coordenou editorialmente duas edições do livro Vox, da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), voltado para um público de juristas, advogados, magistrados e políticos em geral. Também foi editor, por dois anos, da Revista da Amaerj, publicada pela associação. Em 2003, ganhou o Prêmio Austregésilo de Athayde, da Academia Brasileira de Letras, como Destaque 2002/2003 pela contribuição da coluna Pessoas ao desenvolvimento e à cultura na cidade do Rio de Janeiro. É um dos autores selecionados para a edição do livro Jornalistas que valem 50 contos, editado no início de 2006 no Rio.
MESA 3
A mesa 3, Acendendo a memória da luta em Niterói, mediada pelo aluno Pedro Bernardes, teve como debatedores:
- Lorena Borges Gaia - Natural de Belém do Pará, bacharel em Geografia pela UFF e liderança do movimento de luta por moradia “Prédio da Caixa Vive”, que completa 5 anos em junho de 2024.
- Marcus Vinicius de Oliveira - É doutorando no Programa de Pós-graduação em História/UFF, onde realizou também a sua graduação e mestrado, e recentemente foi doutorando visitante no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Integra o Laboratório de História Oral e Imagem/UFF e a rede Historiadorxs Negrxs. É autor do livro “À sombra do colonialismo: Fotografia, circulação e projeto colonial português (1930-1951)”. Seus principais temas de investigação são fotografia e colonialismo, arquivos coloniais, História da África e cultura visual.
Em todas as mesas, contamos com os intérpretes de libra Marianne dos Santos Pereira e Cristiano Silva de Souza - da divisão Sensibiliza Proaes.