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SEMESTRE DE 2025.1

Em 2025.1, o Acende a Luta foi associado à disciplina Mídia e Democracia II (31 participantes, indicando um crescimento na procura pelo projeto). Neste semestre, os eixos foram repensados, sendo reorganizados em: Cidade, Cultura, Ditadura, Identidade, Política e Trabalho, UFF e Projetos de Memória. Da mesma forma, houve uma ampliação de possibilidades temáticas dentro de cada eixo, a partir de discussões coletivas. Os temas desenvolvidos foram: Pescadores tradicionais, Luta do Prédio Caixa, Novas Ilegalidades e Rádio Fluminense, para os quais foram gerados diversos produtos. O site, o perfil do Instagram e do Youtube também foram atualizados.

---- Evento e MiniDoc Novas Ilegalidades ----

---- MiniDoc Prédio Caixa Vive ----

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---- Evento Comunidade de Pescadores de Itaipu ----

---- Podcast e vídeos Rádio Fluminense ----

CIDADE

---- Lutas por Moradia ----

Prédio Caixa Vive

Revisitando um tema apresentado no primeiro semestre do projeto, realizamos uma pesquisa sobre o condomínio do Edifício Nossa Senhora da Conceição, na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói, mais conhecido como Prédio da Caixa.
Por meio de um mini documentário, através de entrevistas com o deputado estadual Flávio Serafini e a arquiteta, urbanista e assessora parlamentar Cynthia Gorham, abordamos como está a situação atual da luta pelo Prédio da Caixa e os principais ganhos e problemas evidenciados até aqui.

Relatório do Trabalho

CULTURA

---- Rádio Fluminense ----

Nesse trabalho, escolhemos explorar o papel da Rádio Fluminense FM, conhecida como “A Maldita”, no contexto da abertura política brasileira no início dos anos 1980. Nosso objetivo é compreender como uma emissora local, sediada em Niterói, conseguiu se transformar em um importante espaço de resistência cultural e de ampliação do acesso à música, num período de transição após a Ditadura Militar (1964–1985). Para aprofundar o entendimento sobre a experiência da Fluminense FM, realizamos entrevistas para a criação de um podcast com Selma Boiron e Álvaro Rodrigues, profissionais que atuaram diretamente na emissora.

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Relatório do Trabalho

DITADURA

---- Novas Ilegalidades ----

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O grupo, inspirado pelo trabalho do GENI (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos), fez uma pesquisa com a proposta de evidenciar como a lógica repressiva da ditadura ainda é presente nas abordagens policiais e molda o cotidiano das periferias de Niterói e os limites do Estado democrático.

Com entrevistas de estudantes da UFF e moradores e trabalhadores da cidade de Niterói; músicas e cenas de filmes que constroem o paralelo entre a violência policial na ficção e na realidade, criamos um curta documental e organizamos um evento no dia 14 de julho de 2025, às 19 horas, no auditório do Bloco P do Campus Gragoatá da UFF, com a presença dos convidados Mônica Cunha: Ex-vereadora e co-fundadora do Movimento Moleque Palestrante; Sidney Teles: Assessor Legislativo e Fundador da Casa de Artes e Cultura Percília Teles da Silva; e Kleber Mendonça, Professor titular do curso de Estudos de Mídia da UFF e coordenador do Núcleo de Estudos de Violência e Comunicação, e mediação da aluna Aimeè Borges.

Relatório do Trabalho

POLÍTICA E TRABALHO

---- Movimento dos Pescadores ----

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O evento “Maré de Histórias – A Vida e o Ofício dos Pescadores de Itaipu” foi realizado com o objetivo de devolver à comunidade parte do trabalho desenvolvido no semestre anterior (2024.2), criando um espaço de escuta, diálogo e valorização da memória cultural local.
Buscou-se fortalecer a relação entre universidade, pescadores e público em geral, reconhecendo a pesca artesanal como um elemento central da identidade de Itaipu.
A programação incluiu uma apresentação do Projeto Acende a Luta e do histórico de atividades já desenvolvidas, a participação de Ademas Pereira da Costa apresentando seu projeto Maretórios, a exibição do documentário Pescadores de Itaipu, realizado no Acende a Luta 2024.2, e uma roda de conversa com a presença de Jorge Nunes de Souza (pescador local), Jairo Augusto da Silva (pescador local e presidente da APPREILI), Mauro de Souza Freitas (pescador local), Beatriz Verçosa (gestora da RESEX Itaipu) e do próprio Ademas, com mediação da professora Ana Lucia Enne. O pescador Jairo Silva realizou também uma oficina de rede artesanal.

Relatório do Trabalho

Relato da Coordenadora

Ana Lúcia Enne

Em 2025/1, o Acende a luta amadureceu muito. 31 alunos inscritos na disciplina de Mídia e Democracia II, também nas sextas de tarde, desenvolveram quatro temas, divididos entre diversos eixos: a) evento Pescadores (eixo Trabalho); b) evento Novas Ilegalidades (eixo Ditadura); c) Rádio Fluminense e resistência (eixo Cultura); d) luta por moradia e o prédio da Caixa (eixo Cidade). Foram produzidos, a partir dessas escolhas: dois eventos, dois curtas documentários, um podcast, cartazes, reels e material de divulgação. Todos já estão disponíveis em nossas redes. Resolvemos, ainda, dividir o eixo Identidade e Cultura em dois, facilitando o armazenamento e a consulta do acervo. Seguimos aprimorando o site do projeto, novamente com o apoio da aluna Júlia Soares. E as divulgações no perfil do Instagram, com o apoio da aluna Lorena Gargione. Gostaria de registrar que tivemos nossos pedidos de bolsas de Extensão e Iniciação Científica para o projeto Acende a luta recusados em 2025 através de uma série de ações a nosso ver equivocadas, injustas e desrespeitosas, que reportamos aos setores responsáveis e já explanamos publicamente. Lamento muito a falta de apoio da universidade a esse projeto de evidente importância para a cidade e para a memória dos movimentos e lutas sociais. A realização dos eventos, bem como uma parte do material que utilizamos, só foram possíveis a partir do apoio de diversas pessoas físicas da universidade e sociedade civil, a quem agradecemos muito. Gostaria de registrar o aumento de inscritos na disciplina e a continuidade de alguns temas, que já estão sendo desdobrados de um semestre para o outro (caso do tema pescadores, que gerou ótimos documentários em 2024/2 e um excelente evento em 2025/1; e da luta por moradia em torno do prédio da Caixa, tema de uma das mesas do evento que realizamos em 2023/2 e que em 2025/1 motivou um vídeo documentário). Também é significativo o quantitativo de alunos que têm se inscrito em semestres seguidos, o que demonstra o interesse em permanecer neste projeto de extensão. Mais uma vez, tivemos um semestre riquíssimo, de produção e engajamento. Vida longa ao Acende a luta! E que em 2026 possamos ter mais apoio da universidade, inclusive e principalmente com dotação de bolsas de extensão e pesquisa. .

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A TURMA DE 2025.1

Mídia e democracia II
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Equipe site
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Ana Enne, Ana Luisa Fabião, Ana Luise Nogueira, Júlia Soares e Mariane Tavares
Equipe Novas Ilegalidades
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Aimée Borges, Ana Clara Vaz, João Gabriel Alves e Elisa Matos.
Equipe Moradia
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Bernard Galdino, Giselle Barreto, Júlia Soares, Romulo Magalhães e Selma Boiron.
Equipe Pescadores
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Ana Clara Barboza, Eduardo Pitombo, Giovanna Costa, Julia Kolling, Laisa Xavier, Lorena Gargione, Matheus Gonzaga e Paulo Arthur Kukiel.

Equipe Rádio Fluminense
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Ana Júlia Lara, Clara Carneiro, Daniel Noé, Fernanda Gaspar Carvalho, Giovana Castro, Luciano Santoro, Luana Foureaux Araujo, Luiza Bravo, Marianna Miranda, Mateus Torres Junger e Rebeca Saturato.
Equipe Instagram
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Lorena Gargione
Agradecimentos
 
Aos apoiadores: Ana Cristina Carvalho, Adriana Bittencourt, Ana Beatriz Wendhausen, Ana Raquel Rocha, Beatriz Terra, Claudia Almada, Claudia Ferraz, Consuelo Medina, Elisa Araújo, Gustavo Gavina, Gyssele Mendes, Inês Blanchart, Janaina Dias, João Domingues, Lia Bastos, Maria Helena dos Reis Silva, Maria Lucia Silva Enne, Mariana Baltar, Marildo Nercolini, Marina Caminha, Mônica Campos, Octavio Guedes, Ohana Boy Oliveira, Patricia Panicali Lana, Pedro Henrique, Pedro Lapera, Priscilla Xavier,  Roberto Mauro, Selma Boiron, Simone Oliveira, Tânia Neves, Tetê Moraes e William Ribeiro. Sem vocês, não teríamos realizado os eventos da forma que mereciam. MUITO OBRIGADA!

À Selma Boiron e Alvaro Rodrigues, pelas entrevistas concedidas à equipe Rádio Fluminese;

A Flávio Serafini e Cyhthia Gorham, pelas entrevistas concedida à equipe Luta por moradia; à Lorena Gaia, pelo apoio. 

A todos que concederam entrevistas à equipe Novas Ilegalidades para a orodução do curta documentário, em especial Fernando Lucas e Daniel Hirata. Ao GENI - Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, da UFF, pela inspiração e pelo apoio. À Mônica Cunha, Sidney Telles e Kleber Mendonça, pela participação na mesa do evento "Ditadura. Ainda estou aqui". Aos funcionários do Auditório do Bloco P do Gragoatá que viabilizaram a realização deste evento naquele espaço. À equipe de Audiovisual do IACS, que realizou a transmissão ao vivo do Evento "Ditadura. Ainda estou aqui": Bruno Pacheco de Oliveira.

 
Aos discentes inscritos na disciplina que compareceram aos eventos mesmo não tendo sido realizados por seus grupos e terem acontecido fora do horário da disciplina. O compromisso de vocês é um estímulo para a continuidade do trabalho. 

Ao público que compareceu aos dois eventos e a todas as pessoas que apoiam, divulgam e recebem os produtos que estamos criando neste projeto.

A Ademas da Costa, Beatriz Verçosa, Jairo Augusto, Jorge Nunes da Silva e Mauro de Souza Freitas, pela participação na mesa do evento "Maré de histórias". Ao pescador Seu Jairo por ter oferecido a oficina de rede artesanal no evento e a Ademas da Costa, pela apresentação do projeto de pesquisa Maretórios. Pelo apoio e parceria, à
Wanessa Paiva (organização do evento - MAI); ao Museu de Arqueologia de Itaipu e sua equipe, que tão gentilmente nos receberam para a realização do evento Maré de Histórias; à Associação de Pescadores e Pescadoras da Reserva Extrativista de Itaipu e Lagoa de Itaipu (APPREILI); à Reserva Extrativista (RESEX) Marinha de Itaipu. Ao Telas e seus monitores Maria Sans e Leticia Martins.A Bernard Galdino, Ana Enne e Rômulo Magalhães, por terem feito registros fotográficos e audiovisuais nos eventos e nas fotos da turma.

©2023 por Acende a Luta.

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